
O Fluminense divulgou, nesta quinta-feira, o balanço financeiro referente ao exercício de 2024. Apesar de um desempenho abaixo das expectativas dentro de campo, o clube alcançou a maior receita operacional de sua história, com R$684 milhões, um aumento impressionante de 174% em relação ao faturamento de 2019.
Aumento da dívida e superávit positivo
Embora o clube tenha alcançado um faturamento recorde, a dívida total do Fluminense também aumentou.
O passivo subiu de R$822 milhões para R$865 milhões. No entanto, o Tricolor conseguiu fechar o ano com um superávit de R$114 mil, sendo este o terceiro ano consecutivo com resultado positivo.
Impulsionado pela venda de jogadores
A principal fonte de receita do clube foi a venda de jogadores.
As negociações mais lucrativas foram a do volante André, vendido ao Wolverhampton por R$132 milhões, e a do meia Alexsander, transferido para o Al-Ahli da Arábia Saudita por R$56 milhões.
A venda do zagueiro Nino ao Zenit, da Rússia, por R$17 milhões, também contribuiu significativamente para o caixa do clube.
No total, o Fluminense arrecadou R$268 milhões com transferências e mecanismos de solidariedade da FIFA.
Investimentos em novos jogadores
Em contrapartida, o Fluminense investiu R$72 milhões na montagem do elenco. O principal reforço foi o volante Bernal, adquirido por quase R$20 milhões.
O meia David Terans, que não conseguiu se firmar, custou pouco mais de R$16 milhões.
Crescimento em outras fontes de receita
Além das vendas de jogadores, o clube também registrou crescimento em outras áreas.
A receita com o programa de sócio-torcedor aumentou de R$56 milhões para R$69 milhões, enquanto os valores recebidos com patrocínios saltaram de R$49 milhões para R$78 milhões em comparação ao ano anterior.