
Após a transferência de Gerson para o Zenit, o Flamengo precisou reorganizar sua liderança dentro de campo.
O volante, que além de titular exercia a função de capitão, deixou uma vaga importante no elenco.
A transição para a nova liderança foi facilitada, já que o clube já havia definido uma hierarquia interna para a braçadeira de capitão.
A nova liderança do Flamengo
A estrutura de liderança do Flamengo colocava Gerson à frente, seguido por Bruno Henrique, Arrascaeta e Alex Sandro.
Com a saída do camisa 8, Arrascaeta assumirá a função de capitão, uma decisão que foi respaldada pela diretoria e pelo presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap.
Vale ressaltar que, durante a Copa do Mundo de Clubes, Arrascaeta foi cogitado para assumir a braçadeira, mas recusou o posto em respeito a Gerson, que ainda fazia parte do elenco.
Essa postura foi apoiada pelo técnico Filipe Luís, que entendeu a importância de manter a liderança com o volante que estava de saída.
Respeito e profissionalismo
Esse comportamento de Arrascaeta não é novidade.
Em outra situação, quando Gabigol perdeu a camisa 10 por questões disciplinares, Arrascaeta também se recusou a assumir o número, preferindo aguardar a saída definitiva do atacante.
Esse tipo de atitude reforça sua imagem de profissional respeitoso e discreto, o que ajudou a consolidar sua posição como líder no Flamengo.
Alternativas para o futuro
Com a mudança, Bruno Henrique e Alex Sandro continuam como opções para o uso eventual da braçadeira.
Léo Pereira, devido à sua crescente influência no grupo e à antiguidade no clube, também é um nome forte para esse rodízio.
Danilo, embora recém-chegado, já se destaca como uma voz ativa no vestiário, embora ainda não figure entre os capitães formais.
O Flamengo redefine sua liderança sem rupturas drásticas, respeitando a trajetória dos jogadores e consolidando Arrascaeta como o novo porta-voz do grupo dentro de campo.